Nesta área situam-se os currais, onde toda estrutura foi planejada para recolher o esterco dos animais. O primeiro prédio é o picador onde se moíam os alimentos para os animais. Nos porões era instalado o motor que por meio de correias, acionava as máquinas, exatamente igual ao sistema utilizado na máquina de beneficiamento de café.

Nas cocheiras ficavam as éguas, que criavam os burros e mulas (força de tração, hoje substituídas pelos tratores). Eram cerca de 40 éguas de raça, grandes e robustas, que, cruzadas com jumentos, produziam burros e mulas, de porte e resistência adequadas para o trabalho na roça.

 

 


A partir da esquerda: Picador, Casa do Cocheiro, Cocheira das Éguas, Casa dos Vaqueiros, Currais, Bezerreiros e ao fundo a Esterqueira.



Seguem-se o curral, o bezerreiro e a esterqueira.São dois poços, um estava sempre enchendo e o outro sendo usado. A razão para isso é que o esterco tem que ser curtido, antes de ser usado. Pelo porte da estrutura da esterqueira, nota-se como era importante o estrume numa época em que não havia o adubo e o café era tão valorizado que qualquer esforço que significasse aumento em produtividade era válido. O telhado é duplo, para a liberação dos gases, principalmente o metano, que é perigoso se armazenado pois queima com facilidade. Nota-se que, apesar da preocupação com a ventilação, o telhado queimou e parte dele teve de ser refeita.