Chorisia Speciosa

A Paineira, também conhecida pelos nomes de: barriguda, paina-de-seda, paineira-branca, paineira-rosa, árvore-de-paina, árvore-de-lã, paineira-fêmea; é uma árvore de até 30 m de altura, tem o tronco retilíneo e cilíndrico, com engrossamento próximo à base (barriga). Apresenta acúleos na casca, principalmente nos ramos jovens. Copa ampla, muito ramificada, provida de densa folhagem durante o verão. Folhas alternas, digitadas, com 5 a 7 folíolos peciolulados, elípticos, com margem serreada e nervura central proeminente em ambas as faces, pecíolo de 4 a 15 cm de comprimento. Flores solitárias axilares, corola de coloração rósea a arroxeada. Fruto cápsula globosa, com numerosas sementes envoltas por pêlos brancos (paina).

Espécie decídua, de rápido crescimento na fase inicial, mas de ciclo de vida longo, permanecendo na floresta madura. Ocorre da Paraíba ao Rio Grande do Sul, nas formações florestais do complexo atlântico e nas florestas estacionais deciduais e semidecimais. Comum nas florestas ocorrentes ao longo dos cursos d'água.

Madeira leve e mole, de baixa densidade quando jovem e maior na fase adulta, de pouca durabilidade, fácil de trabalhar. Usada na fabricação de canoas e para caixotaria, com potencial para a produção de pasta celulósica.

A paina serve para encher colchões, travesseiros e almofadas. Pela sua rusticidade e beleza de floração e devido ao tronco grosso e a paina branca presa à planta é muito utilizada para a ornamentação de parques e ruas.

A florada vai de Janeiro a Maio, com a planta despida de sua folhagem e os frutos surgem entre Abril e Outubro.